A disseminação do vírus da imunodeficiência humana continua sendo uma preocupação de saúde no Brasil e no mundo. Várias e importantes medidas vêm sendo tomadas ao longo dos anos para conter novos infectados. Recentes estratégias de prevenção surgem como ferramentas adicionais no enfrentamento dessa disseminação. A prevenção combinada em combate ao vírus, surge na tentativa de maiores reduções de sua transmissão, ao combinar estratégias biomédicas, comportamentais e estruturais. A profilaxia pré-exposição consiste em que um indivíduo sem estar infectado, utilize a terapia antirretroviral para impedir a contaminação. A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso da profilaxia pré-exposição desde 2012 e atualmente sugere que ela seja considerada para todos os indivíduos sob risco substancial de adquirir o vírus. A motivação, para compreender o comportamento das pessoas que procuram por essa profilaxia, tornou possível a realização desta pesquisa, a fim de identificar as características sociodemográficas e descrever seu comportamento, analisar a adesão terapêutica à terapia antirretroviral para a profilaxia pré-exposição e apontar algumas causas para a falta de adesão ao programa. Isto ocorreu na implantação do programa de profilaxia pré-exposição no serviço especializado em um município paulista. Foi acompanhada a participação de 60 pessoas cadastradas no ano de 2019.