ResumoObjetivO. Relatar a extensão do conhecimento de pediatras de São Paulo sobre a diretriz. MétOdOs. Durante eventos de pediatria ou nos locais de trabalho, pediatras responderam um questionário contendo informações sobre o tempo de formação, local de trabalho, dedicação dentro da área de pediatria, atuação em área acadêmica e questões de múltipla escolha com informações retiradas da diretriz. As diferenças de expressão e associações foram consideradas significantes estatisticamente quando p<0,05. Todas as análises foram realizadas usando teste de Quiquadrado e teste de Quiquadrado de tendência linear por meio dos Softwares Primer of Biostatistics ou SPSS for Windows. ResultadOs. Dos 370 pediatras entrevistados, 65,7% afirmaram não ter tido conhecimento prévio da diretriz. O valor de corte para os acertos foi maior ou igual a 70% (maior ou igual a cinco questões corretas). Apenas 136 pediatras (36,7%) alcançaram tal valor e dentre esses não havia relação no conhecimento da diretriz quanto aos sexos (p=0,25). Dos 187 profissionais envolvidos em atividades acadêmicas, 45 (24%) acertaram o valor de corte e dos 183 não participantes de atividades acadêmicas, 23 (12,7%) acertaram maior ou igual a cinco questões (p<0,001). Pediatras do setor público apresentaram melhor conhecimento da prática preventiva da aterosclerose (46,1%; p=0,01). O desconhecimento da diretriz foi independente do tempo de formação. COnClusãO. A meta da diretriz de servir como referência para o estabelecimento de estratégias individuais e populacionais no controle dos fatores de risco para a aterosclerose desde a infância não foi alcançada na cidade de São Paulo. A divulgação mais adequada e cursos de educação médica continuada em que o conhecimento da diretriz se torne mais efetivo são sugeridos para corrigir tais achados.unitermos: Prevenção primária. Aterosclerose. Criança. Adolescente. Diretrizes para o planejamento em saúde. desCOnheCiMentO da diRetRiz de pRevençãO da ateROsCleROse na infânCia e adOlesCênCia pOR pediatRas eM sãO paulO