Mulheres passam a ter o corpo fragmentado durante tratamento oncológico, com queda dos cabelos decorrente da quimioterapia antineoplásica. Objetiva-se identificar reações de mulheres submetidas à quimioterapia antineoplásica frente à perda de seu cabelo; e discutir as implicações advindas da alopecia para implantação de estratégias para o cuidado e enfermagem a clientes com câncer em quimioterapia antineoplásica. Metodologia: pesquisa qualitativa com abordagem metodológica da Sociopoética. Com 30 mulheres em tratamento quimioterápico, no Centro Oncológico de Vassouras/RJ. Dados da pesquisa obtidos em dinâmica de sensibilidade/criatividade e entrevista. Com aprovação do CEP, em cumprimento a Resolução 510/16 do CNS/MS. Resultados: corpo holístico - família e religião representam o momento que vivenciaram queda dos cabelos; corpo belo - feminilidade não foi afetada pela alopecia, importaram-se em estar vivas; corpo ecológico - animais e paisagens representam a fase como sendo de transformação; corpo doente/mutilado – alopecia é passageira. Conclusão: o estudo permitiu identificar feminilidade entre as mulheres mesmo sem cabelos. Este estudo se configura como contribuição para o cuidado de enfermagem a mulheres com alopecia em decorrência da quimioterapia.