INTRODUÇÃO: A ansiedade, uma das emoções humanas básicas, é uma reação que faz parte do estado emocional e fisiológico do ser humano responsável por alertar, o corpo, quando há perigo iminente, impulsionando e motivando a se defender. Episódios de ansiedade leve são experiências comuns na vida e não justificam tratamento. Contudo, os sintomas da ansiedade intensa a crônica e debilitante podem ser tratados com medicamentos ansiolíticos. Nesse contexto, durante a pandemia houve um aumento significativo no número de profissionais de saúde, sendo as principais causas, perda de emprego, familiares, isolamento social, medo da morte, favorecendo o aumento no uso dos benzodiazepínicos (BDZs). OBJETIVO: analisar o aumento do uso de benzodiazepínicos pelos profissionais saúde no tratamento da ansiedade durante a pandemia no Brasil através de revisão sistemática da literatura. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Scielo, BVS e PubMed. O cruzamento de palavras foi feito nos idiomas português e inglês. Para as buscas foram utilizados os descritos em ciências da saúde (DeCS): Benzodiazepínicos, ansiedade, profissionais da saúde, covid-19 e reação adversa. RESULTADOS: Dos 635 estudos identificados, foram selecionados para a revisão 30 estudos; e para amostra de resultados foram elencados 15 artigos. O estudo constata que um número significativo de profissionais de saúde que atuam no pronto atendimento utilizam medicamentos psicotrópicos (diazepam; clorpromazina; Bromazepam; alprazolam; escitalopram) justificado o uso pelo estresse, insônia e ansiedade que surgiram por motivos de condições socioeconômicas, sobrecarga de trabalho, principalmente pela carga horária envolvida nas atividades profissionais no contexto da pandemia.CONCLUSÃO: Diante disso, deve-se ressaltar a relevância da atenção farmacêutica no uso racional de benzodiazepínicos na orientação sobre o uso abusivo e seus efeitos adversos.