A influência do avanço tecnológico, principalmente no setor da saúde, tem impactado de modo positivo a medicina e suas práticas interventivas uma vez que, a todo momento, surgem novas técnicas e métodos capazes de melhorar o diagnóstico e o tratamento de inúmeras doenças. Nos últimos anos, a medicina, junto aos programas ligados à tecnologia da informação e inteligência artificial, tem promovido verdadeiras transformações com a criação de, por exemplo, projetos de sensores inteligentes e algoritmos robóticos que asseguram conforto e segurança ao paciente podendo ser monitorado de sua própria residência. Nesse diapasão, a combinação de conhecimentos médicos, aliados aos princípios e práticas da engenharia, formam a saúde/medicina 4.0. Cumpre informar que essa logística possibilita maiores chances de sucesso na prevenção, bem como na cura de inúmeras doenças. Contudo, a sociedade médica atual vive um dilema com profissionais pouco capacitados devido à resistência que os próprios apresentam para atuarem com novas tecnologias, e, numa perspectiva multidisciplinar, somente o conhecimento médico não é suficiente para acompanhar a saúde 4.0. Neste contexto, visamos responder: Como atenuar a falta de capacitação e resistência médica para que possam atuar corretamente com as novas demandas tecnológicas no setor da saúde? Tendo como objetivo elencar os principais problemas relatados pela experiência dos próprios profissionais médicos de acordo com a literatura publicada. Com isso, a partir de pesquisas bibliográficas, este artigo propõe apresentar um pouco da evolução tecnológica sofrida no setor da engenharia impactando diretamente o setor da saúde e de que forma tal evolução repercutiu nas atividades médicas. Além disso, pretende-se apresentar uma possível solução aos problemas relatados. Os fatos mostram que, em suma, os benefícios dos avanços tecnológicos voltados a medicina 4.0 são reconhecidamente eficazes e que investir em treinamentos para capacitação de profissionais na área de saúde é um caminho, entretanto, as organizações que desejam estes sistemas precisam estar conscientes de que o processo de implantação pode ser uma tarefa difícil que exige a capacidade de suportar a influência de diversos fatores, onde o principal deles é a resistência humana a novas tecnologias.