“…As referências enquadradas no primeiro eixo temático sublinham a importância, na visão de diferentes profissionais de saúde, das práticas colaborativas para a melhoria da atenção em saúde, mas apontam a existência de obstáculos devido a questões organizacionais e relacionais (Araújo & Galimbertti, 2013;Barros & Ellery, 2016;Caram, Rezende, & Brito, 2017;Souza, Peduzzi, Silva, & Carvalho;Faquim & Frazão, 2016;Goulart, Camelo, Simões, & Chaves, 2016;Previato & Baldissera, 2018). A lógica hierárquica e verticalizada ainda presente em muitos serviços de saúde foi apontada como o obstáculo organizacional que mais dificulta a atuação interprofissional, uma vez que, contrariando as premissas da EIP, confere maior relevância a certos saberes em detrimento de outros (Arruda & Moreira, 2018;Bispo Júnior & Moreira, 2018;Freire Filho, Costa, Magnago, & Forster, 2018;Oliveira, Lemes, Machado, Silva, & Miranda, 2010;Valadão, Lins, & Carvalho, 2017). Por outro lado, o compartilhamento de responsabilidades foi considerado fundamental para a qualidade do cuidado oferecido aos pacientes (Domingos et al, 2015;Padula & Aguilar-da-Silva, 2014).…”