2018
DOI: 10.1590/1983-80422018261234
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Processo de morrer em unidade de terapia intensiva pediátrica

Abstract: Resumo A vivência da equipe de enfermagem em unidade de cuidados intensivos pediátrica não é suficiente para aceitar a morte de uma criança, que gera sentimentos como culpa, fracasso e negação da morte. O objetivo deste estudo foi discutir como os profissionais de enfermagem lidam com o processo de morte e morrer, e identificar os impactos causados na assistência durante esse processo nas unidades de cuidados intensivos pediátrica. Optou-se pelos métodos qualitativo e exploratório-descritivo, utilizando a anál… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
7
0
25

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
8
1

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 19 publications
(32 citation statements)
references
References 8 publications
0
7
0
25
Order By: Relevance
“…13 Care in the context of a child's finitude, in any age group, tends to be permeated by non-acceptance, painful feelings, with guilt, a feeling of failure among the professionals, potentially among the members of the Nursing team. 13,14,15 Another study 16 performed using the same attitudes profile scale with undergraduate students in the health field, found the attitude of neutrality with greater expression, and the avoidance and fear of death attitudes obtained higher means in Collective Health undergraduates. In the case of the nurses, the highest mean of responses was also obtained in the neutrality attitude.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 98%
“…13 Care in the context of a child's finitude, in any age group, tends to be permeated by non-acceptance, painful feelings, with guilt, a feeling of failure among the professionals, potentially among the members of the Nursing team. 13,14,15 Another study 16 performed using the same attitudes profile scale with undergraduate students in the health field, found the attitude of neutrality with greater expression, and the avoidance and fear of death attitudes obtained higher means in Collective Health undergraduates. In the case of the nurses, the highest mean of responses was also obtained in the neutrality attitude.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 98%
“…3,5 Como observado no DSC 3, vivenciar situações de terminalidade pode também ser produtivo para a equipe, pois permite reflexão quanto à assistência prestada, o que corrobora os achados de outra pesquisa, que analisou como a equipe de enfermagem de UTI Pediátrica lida com o processo de morte. 19 Isso propicia o aprendizado não apenas em relação ao desenvolvimento técnico, mas também no que concerne a questões subjetivas, como o desenvolvimento de habilidades em resolução de problemas, além do lidar com os familiares, e aos aspectos éticos, a fim de desenvolver uma assistência de qualidade. 16,20 Nesse contexto, há a necessidade de criar estratégias, na forma de educação continuada, para que os profissionais possam expressar seus sentimentos e enfrentar seus dilemas, principalmente os relacionados à assistência e às questões que envolvem a terminalidade.…”
Section: Métodunclassified
“…Mesmo contando com tantos recursos altamente tecnológicos e curativos, existindo ou não a possibilidade de cura, o sofrimento psicológico, social, espiritual e físico é certo no decorrer do tratamento em todos os casos (Sousa, Silva & Paiva, 2019) Entre os profissionais de saúde, o tema gera sensação de derrota, frustração, incapacidade, fracasso, culpa, negação, entre outros. Entende-se, então, a importância de se discutir a melhor forma de lidar com o processo de morte e morrer da criança, e identificar os reflexos desse momento na assistência e na vida dos trabalhadores (Souza & Conceição, 2018). Monteiro et al (2013) relata que os sentimentos vivenciados pelos profissionais envolvidos no cuidado em Terapia Intensiva são: frustração e impotência diante da morte de pacientes, desvalorização pessoal, exaustão física e emocional, angústia não expressa, insatisfação e decepção com o trabalho e com a instituição, desmotivação, fragilidade emocional e tristeza, medo ao chegar no ambiente laboral e vergonha.…”
Section: Introductionunclassified