Este artigo analisa a complexa jornada de trabalho das mulheres na região Nordeste do Brasil, onde a desigualdade de gênero é prevalente. As mulheres enfrentam barreiras profundas para alcançar igualdade salarial, condições de trabalho justas e oportunidades de crescimento profissional. O estudo tem como objetivo geral discutir os mecanismos da dupla jornada de trabalho das mulheres no território nordestino que se processam historicamente as regras de dominação de gênero produzidas e reproduzidas na vida social. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, utilizando revisão de literatura de autores que discutem a temática e contribuem para o embasamento teórico. Conclui-se que, apesar dos avanços na legislação trabalhista e nos direitos das mulheres, persistem desafios significativos que requerem políticas mais eficazes e inclusivas para promover a equidade e melhorar a qualidade de vida das trabalhadoras nordestinas.