“…Como pode ser compreendida, então, a produção e publicação de textos como os de Bechara (1981), Luft (1981) e demais participantes desses debates, em que se discutem temas associados à tradição gramatical, num momento em que essa tradição se encontra enfraquecida, como aponta Soares (2002), e em que a Lingüística, como apontam os artigos de Ilari (1980) ou de Castilho (1978), sequer chegou a se associar, de fato, ao ensino de língua materna no Brasil? Por que justamente nesse momento de desprestígio da gramática tradicional é que se inicia, como aponta Soares (2002), a discussão quanto a se ensinar ou não gramática?…”