Objetivou-se avaliar a produção e qualidade de lagartas, pupas e casulos de bicho-da-seda em diferentes sistemas de criação no Brasil. Foram utilizadas 240 lagartas híbridas de Bombyx mori L. no terceiro instar, divididas em dois tipos de sistemas, o Doméstico e Não Doméstico, totalizando 120 animais por sistema. No Doméstico eram criadas em caixas de papel e manejo não tecnificado. En- quanto, no Não Doméstico eram criadas em barracão de criação sericícola, manejo assistenciados e tecnificados. Para realização de análises foram coletas de ambos os sistemas de criação, 40 lagartas no último dia do quinto ínstar e 60 casulos no terceiro dia após o início da construção dos mesmos. Foi observado melhor produção e qualidade para as medidas observadas nas lagartas (peso da lagarta e peso da glândula sericígena), nos casulos (peso do casulo, peso da casca sérica, largura e comprimento do casulo) e nas pupas (peso de pupas) para os bichos-da-seda criados no sistema Não Doméstico. Nenhuma diferença foi observada para casulos desclassificados, teor de seda liquida e pupas mortas. Entretanto, estes parâmetros impactam diretamente sobre o lucro do sericicultor. Com base nos resulta- dos obtidos, recomenda-se apostar na criação do bicho-da-seda no sistema Não Doméstico, onde se obtém casulos de melhor qualidade e com maior teor de seda líquida.