A pesquisa teve como objetivo avaliar o desenvolvimento do milho solteiro e consorciado com B. ruziziensis, após aplicações de Azospirillum brasilense. O experimento foi conduzido na Embrapa-CPAO, Dourados-MS. O delineamento experimental foi DBC em parcelas subdivididas com quatro repetições. As parcelas principais foram milho solteiro e consorciado; nas subparcelas as aplicações de A. brasilense: T1) P-K (testemunha); T2) P-K + A. brasilense foliar; T3) P-K + A. brasilense na semente; T4) N-P-K; T5) N-P-K + A. brasilense foliar; T6) N-P-K + N em cobertura; T7) N-P-K + A. brasilense na semente; T8) N-P-K + A. brasilense na semente + N em cobertura. Na floração avaliou-se altura da planta, inserção da espiga, diâmetro do colmo, índice de área foliar, clorofila a, b e total, e na colheita a biomassa seca total do milho, de 100 grãos, de grãos por espiga e rendimento de grãos. Nas folhas verdes, nos grãos e nos tecidos secos da planta após colheita, foram avaliados teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, B, Mn e Zn. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). A aplicação de A. brasilense estimulou o crescimento do milho safrinha, independentemente da modalidade de cultivo. Utilização de N e de A. brasilense na semeadura resulta no melhor desenvolvimento vegetativo do milho sem interferir na produtividade de grãos.