2017
DOI: 10.18817/ot.v14i24.606
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"PROGRAMA DE BRAá‡OS ABERTOS" E AS POLáTICAS DE DROGAS NA SOCIEDADE DE CONTROLE: um diálogo histórico-antropológico

Abstract: <p><strong>Resumo: </strong>O presente artigo tem por objetivo compreender alguns caminhos percorridos no contexto da política de drogas dentro de uma sociedade do controle, apresentando e problematizando esses dois conceitos. Para tal, foi analisado um programa político que foge das correntes definições e práticas encontradas até então: o Programa de Braços Abertos (DBA) implementado na gestão de Fernando Haddad, entre os anos de 2014 e 2016, na região da Cracolândia, em São Paulo. A região … Show more

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“…Sua meta era a construção de uma rede de serviços destinada ao atendimento social aos usuários de crack, mediante a oferta de moradia, emprego e serviços de atenção integral à saúde. Em função desse desenho institucional e de seu foco inovador, que substituiu a atuação repressiva e terapêutica das políticas anteriores por um programa que não exigia abstinência e que era pautado pela reinserção social dos usuários, por meio da redução de sua condição de vulnerabilidade 7,8 . O DBA teve a pretensão de estabelecer novos parâmetros para o equacionamento de um problema que parece ser uma "aporia urbana", pois em algumas ações, ao mesmo tempo em que buscam o "fim da Cracolândia", a trama institucional armada também se alimenta da sua existência e necessita da "contenção da população usuária de crack em um mesmo local para viabilizar o seu trabalho" 8 (p. 21-2).Desde a entrada do crack no centro de São Paulo e sua instalação na região que, a partir dos anos de 1990, passou a ser chamada de Cracolândia, diversas ações, muitas das quais envolvendo repressão policial, não colocaram fim à área de consumo da droga 8 .…”
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“…Sua meta era a construção de uma rede de serviços destinada ao atendimento social aos usuários de crack, mediante a oferta de moradia, emprego e serviços de atenção integral à saúde. Em função desse desenho institucional e de seu foco inovador, que substituiu a atuação repressiva e terapêutica das políticas anteriores por um programa que não exigia abstinência e que era pautado pela reinserção social dos usuários, por meio da redução de sua condição de vulnerabilidade 7,8 . O DBA teve a pretensão de estabelecer novos parâmetros para o equacionamento de um problema que parece ser uma "aporia urbana", pois em algumas ações, ao mesmo tempo em que buscam o "fim da Cracolândia", a trama institucional armada também se alimenta da sua existência e necessita da "contenção da população usuária de crack em um mesmo local para viabilizar o seu trabalho" 8 (p. 21-2).Desde a entrada do crack no centro de São Paulo e sua instalação na região que, a partir dos anos de 1990, passou a ser chamada de Cracolândia, diversas ações, muitas das quais envolvendo repressão policial, não colocaram fim à área de consumo da droga 8 .…”
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