Este estudo analisou a incidência de sífilis congênita, os exames para diagnóstico e tratamento fornecido aos recém-nascidos. Estudo epidemiológico descritivo, do tipo levantamento retrospectivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em dezembro de 2015 no Sistema de Informações e Agravos de Notificações, fornecido pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho. A incidência de sífilis congênita foi crescente durante o período estudado (2009 a 2014) de 0,92 casos para 8,65/1.000 nascidos vivos. Em relação às gestantes, 157 (79,29%) realizaram o pré-natal, 119 (60,10%) foram diagnosticadas durante o pré-natal e 109 (55,1%) tratadas inadequadamente. Quanto aos recém-nascidos, 99 (50,00%) eram do sexo feminino, 126 (63,64%) pardas, 153 (77,27%) nasceram assintomáticas e 129 (65,15%) tratadas com penicilina G cristalina. Neste sentido, verificou-se que em Porto Velho há desafios quanto ao diagnóstico precoce e tratamento adequado das gestantes, parceiros e recém-nascidos.