Projeto lúdico para crianças hospitalizadas: um relato de experiência

Abstract

Objetivo: Suscitar uma reflexão para a equipe multiprofissional sobre a importância da atividade lúdica para crianças hospitalizadas. Relato de experiência: O projeto foi conduzido em duas instituições do centro-oeste mineiro, onde os acadêmicos de enfermagem atuavam como contadores de histórias às crianças hospitalizadas, os quais foram capacitados pelo docente orientador e enfermeiros. As histórias eram baseadas nos clássicos infantis, e diferentes enredos associados ao uso de músicas, fantoches e fantasias que favoreciam a imaginação de crianças e acompanhantes, promovendo a humanização e a minimização dos efeitos da doença e da internação para a criança e sua família. Considerações finais: A elaboração e execução desse projeto permitiu aos profissionais de saúde uma reflexão acerca do lúdico na vida de crianças hospitalizadas, como estratégia de cuidado, atenção, comunicação e formação de vínculo. Para os acadêmicos foi uma experiência na prática, em que o processo dialógico entre a Universidade e as instituições de saúde favoreceu a interdisciplinaridade e interprofissionalidade necessárias a formação do aluno, destacando-se em uma aprendizagem significativa de um projeto com relevância social e humanitária.

Promoção a saúde em uma clínica pediátrica: vivências de estudantes de enfermagem

“…Diante disso, conclui-se que as atividades de ludoterapia apresentaram-se satisfatórias, pois favoreceram uma comunicação efetiva, a formação de vínculo entre profissional-paciente e possibilitou o cuidado integral e humanizado. As ações atenuaram sentimentos de estresse, medo e ansiedade, dando origem a um novo ambiente e novas experiências, o que contribuiu com o desenvolvimento cognitivo e social, além de despertar sentimentos de esperança e bem-estar (Gesteira et. al, 2020).…”

A prática psicológica e a ludicidade na hospitalização pediátrica: relato de experiência

“…Esta experiência impacta não tão somente a nível orgânico e físico, como também psicológico e comportamental, gerando por vezes sentimentos ansiosos, melancólicos, de culpa e perdas, permeados de incertezas. Assim, a vivência da internação na infância, pode ser considerada uma experiência aversiva, tanto pela criança quanto para seus acompanhantes, que compartilham em família estresses, angústias e medos diante do adoecimento, tratamento e necessidade de permanência no hospital (Calvetti et al, 2008;Furtado, 2003;Gesteira et al, 2020;Soares & Zamberlan, 2001). Na prática, observou-se a estranheza e objeção de diversas crianças, principalmente aquelas que estavam na sua primeira internação, as quais demonstraram medo, desconfiança e insegurança.…”