2009
DOI: 10.4013/ctc.2009.22.03
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Projetos vitais de adultos jovens solteiros: uma reflexão sobre o lugar do casamento

Abstract: Resumo Os projetos vitais compreendem os objetivos que o adolescente estabelece para sua vida e pretende alcançar quando adulto. Esse trabalho teve como propósito conhecer, a partir de 21 metas, os principais projetos vitais de adultos jovens solteiros e identifi car onde fi ca a posição do casamento entre esses projetos. A amostra foi constituída por 197 participantes, 77 homens e 120 mulheres, de 20 a 31 anos, integrantes de dois contextos socioculturais do Rio Grande do Sul: Porto Alegre e Erechim. Os proje… Show more

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“…O crescimento de uniões formalizadas torna-se especialmente importante quando se pensa que o casamento já não é mais considerado como o componente principal do projeto vital dos indivíduos, mas sim um acontecimento evolutivo (Zordan & Wagner, 2009), e que a vivência do cotidiano familiar e conjugal, nas últimas décadas, propiciou aos casais produzirem novos modos de significações e práticas que se afastam, em alguma medida, das concepções tradicionais (Coutinho & Menandro, 2010). Além disso, a facilidade que existe atualmente para dissolução dos vínculos, que, na realidade, são permeados de insegurança e fragilidade, e a complexidade envolvida na necessidade de equilibrar as demandas individuais e conjugais simultaneamente (Rogers, 1985) nos relacionamentos estáveis levam os pesquisadores a se questionarem cada vez mais acerca de como os casais podem manter seus relacionamentos por um longo período de tempo, como ocorre nos casamentos de longa duração, ou seja, aqueles com mais de 30 anos de união.…”
unclassified
“…O crescimento de uniões formalizadas torna-se especialmente importante quando se pensa que o casamento já não é mais considerado como o componente principal do projeto vital dos indivíduos, mas sim um acontecimento evolutivo (Zordan & Wagner, 2009), e que a vivência do cotidiano familiar e conjugal, nas últimas décadas, propiciou aos casais produzirem novos modos de significações e práticas que se afastam, em alguma medida, das concepções tradicionais (Coutinho & Menandro, 2010). Além disso, a facilidade que existe atualmente para dissolução dos vínculos, que, na realidade, são permeados de insegurança e fragilidade, e a complexidade envolvida na necessidade de equilibrar as demandas individuais e conjugais simultaneamente (Rogers, 1985) nos relacionamentos estáveis levam os pesquisadores a se questionarem cada vez mais acerca de como os casais podem manter seus relacionamentos por um longo período de tempo, como ocorre nos casamentos de longa duração, ou seja, aqueles com mais de 30 anos de união.…”
unclassified
“…A hipótese central deste estudo é que a medida da percepção acerca da conjugalidade dos pais está associada ao status do relacionamento afetivo dos filhos (casados, solteiros que namoram ou solteiros que não namoram). Tal hipótese sustenta-se na consideração de que pessoas casadas, por experienciarem, de fato, uma relação conjugal, teriam uma condição mais apropriada para avaliar o casamento dos seus genitores, o que não ocorreria em pessoas que namoram, justamente por se tratar de uma modalidade com características diferentes das observadas no matrimônio (Bertoldo & Barbará, 2006;Zordan & Wagner, 2009) ou em pessoas que sequer estão engajadas em relacionamentos estáveis.…”
Section: Resumen -Percepción De La Conyugalidad De Los Padres De Casaunclassified
“…As relações conjugais seguem sendo um tema de estudo relevante, a despeito das mudanças sociais que vêm ocorrendo nas últimas décadas. Ainda que o casamento continue sendo uma etapa a ser vivida no ciclo vital e integre os planos de vida dos jovens (Zordan & Wagner, 2009), tem aumentado o número de diferentes arranjos conjugais em nossa sociedade (Féres-Carneiro & Ziviani, 2009). Esses novos arranjos vêm sendo estudados e constata-se a coexistência de diversos modelos, que partem do clássico ao contemporâneo no que se refere à configuração e à estrutura conjugal e familiar (Heckler & Mosmann, 2016;Meletti & Scorsolini-Comin, 2015;Silva & Frizzo, 2014).…”
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