“…Assim, não se deve ignorar que o professor é um interlocutor privilegiado por conta da comunicação estabelecida com seus alunos: com novidades, motivadora e significativa também para ele, de modo que o ensino de línguas constitui um processo interpessoal e intercultural permanente na sala de aula e também na vida(LIMA, 2014, p. 55- 56). Com tudo isso, a pesquisa através de autobiografias linguísticas está se mostrando promissora, pois ativa aspectos da observação muitas vezes despercebidos ou invisibilizados(CARMONA YANES, 2018; WEXELL-MACHADO; ALCARAZ; BENÍTEZ, 2019).No caso específico deste trabalho, essa interlocução de ensino é assumida primeiro com a ideia de melhor acesso ao quadro sociolinguístico pessoal que os alunos Erasmus apresentam durante suas estadias. Trata-se de um trabalho que pode ser considerado exploratório, uma vez que só podemos esperar uma série de pistas orientativas que, na continuidade desses estudos, pode-se levar a uma visão geral mais completa e abrangente.Também é importante salitenar que este estudo é moldado por minha observaçãoparticipativa e contínua -do desenvolvimento do programa ERASMUS no UAL desde 1993, o qual reiterou alguns aspectos.…”