“…A estratégia económica geral, para além de incidir no cluster do mar, deverá atender à qualidade das relações entre as instituições políticas e económicas e da sua capacidade para criarem um «círculo virtuoso» (Acemoglu & Robinson, 2015, pp. 397-9); associar o crescimento azul marítimo ao crescimento verde ambiental, aumentando a autonomia e a eficiência energéticas, descarbonizando o seu consumo (Cunha, 2011;MAOTE, 2015); ao potencial do país como hub energético (Silva A. C., 2016;Ministério do Mar, 2016); aos benefícios que o Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP) aportaria a uma economia já aberta e diversificada (Ružeková, 2016); facilitar as exportações para os EUA e atrair o seu IDE, diminuindo a dependência da China, Angola e Espanha; e reforçar a posição de Portugal como país charneira e facilitador num triângulo Atlântico Norte, Sul e Europa que liga as regiões por agora mais desenvolvidas da Terra (Lima, 2016), criando um oceano azul geopolítico e geoeconómico de difícil imitação.…”