Recebido em 1/12/08; aceito em 24/7/09; publicado na web em 11/1/10 EFFECT OF MOLECULAR SIEVES 3A, 4A, 5A AND 13X INCORPORATION ON THE CHITOSAN/POLY(VINYL ALCOHOL) COMPOSITES MEMBRANES. The composite membranes prepared via incorporation of 12.5% of molecular sieves 3A, 4A, 5A and 13X into chitosan/poly(vinyl alcohol) (1:1). The composite membranes were immersed in the cross-linker sulfuric acid in order to acquire high proton conductivity for applications in electrolytes in PEMCF and DMF. The influence of the molecular sieves on the structural, optical, thermal, mechanical, morphologic and protonic conductivity properties and water/methanol swelling degree of membranes were investigated.Keywords: chitosan; molecular sieves; protonic conductivity.
INTRODUÇÃOA utilização de células a combustível para geração de energia pode ser o alicerce de uma possível revolução não apenas energé-tica, mas também sócio-ambiental. Dentre os vários tipos de célula a combustível reportados, aquelas que visam aplicações veiculares e/ou portáteis, na forma de membranas trocadoras de prótons (PE-MFC) e de injeção direta de metanol (DMFC) utilizam membranas poliméricas (PEMs) condutoras de prótons. [1][2][3][4][5][6] A viabilidade econômica das células a combustível para as aplicações veiculares ou portáteis depende do desenvolvimento de novos materiais com alto desempenho e baixos custos, como catalisadores e PEMs. Para um bom desempenho as PEMs necessitam de propriedades específicas, como elevada condutividade protônica, baixa permeabilidade aos gases reagentes, elevada estabilidade térmica e mecânica, baixa condutividade eletrônica, estabilidade química e dimensional e níveis mínimos de umidade.
7Nos últimos anos, foram desenvolvidas membranas condutoras de prótons a partir de complexos polieletrólitos (PEC) para PEMFC ou DMFC, como as membranas sintéticas de poli (éter éter cetona) sulfonada (sPEEK) 8 e ácido perfluorossulfônico (Nafion ® ) 5,9 e as membranas naturais de quitosana (QTS) modificada com sílica funcionalizada, 1 zeólitas, 2 e PVA, 10 entre outras. Apesar de bem sucedida, a membrana de Nafion ® apresenta algumas limitações, como o envenenamento do catalisador com CO, requer a presença de plastificantes, geralmente água, para ativar seus níveis de condutividade, perda brusca de condutividade acima de 100 o C, permeabilidade considerável ao metanol, no caso da membrana de DMFC e elevado custo. 6,7,11 Desta forma, fica evidente a necessidade de desenvolver materiais alternativos para utilização em células a combustível. A QTS apresenta grande potencial devido a algumas características, tais como polímero natural e abundante na natureza, baixo custo, biodegradável, biocompatível, não-tóxico, hidrofílico e solúvel em ácidos orgânicos diluídos. 12 Recentemente, Wang e colaboradores 2 reportaram resultados sobre a preparação e caracterização de membranas híbridas de QTS com zeólitas 3A, 4A, 5A, 13X, mordenita e HZSM-5 para aplicação em DMFC. Estes pesquisadores mostraram que o transporte de metanol nas membranas ocorre pela d...