Psicanálise E Inclusão Escolar: Um Redimensionamento Do Ideário Do Déficit

Legnani, Viviane Neves

doi:10.5216/ia.v35i1.11022

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“…Maria Cristina Franco Ferraz (2008), doutora em filosofia pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, por sua vez, interpretou o filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças para questionar a forma como entenderíamos a memória. (GUARIDO, 2007;LEGNANI, 2010). Isso faria com que houvesse uma aceitação hegemônica dos pressupostos da psiquiatria biológica e do cognitivismo (norte-americano) (LEGNANI, 2010).…”

Section: Neurociências E Processos De Veridicção Na Pesquisa Educacionalunclassified

“…(GUARIDO, 2007;LEGNANI, 2010). Isso faria com que houvesse uma aceitação hegemônica dos pressupostos da psiquiatria biológica e do cognitivismo (norte-americano) (LEGNANI, 2010). Ademais, para Ferraz (2008) as tecnologias de imageamento cerebral seriam consideradas científicas e corroborativas para este processo.…”

Section: Neurociências E Processos De Veridicção Na Pesquisa Educacionalunclassified

“…No mesmo movimento, esses artigos críticos desaprovaram o apelo das neurociências à cientificidade, pois uma leitura psiquiátrica e biológica levaria à "crença cega no papel da ciência para uma efetiva melhoria da vida humana em sociedade" (LEGNANI, 2010, p. 169). Por vezes, os saberes da psicologia sofreram as mesmas críticas e foram equiparados aos saberes neuro, biológicos ou médicos (GUARIDO, 2007;LEGNANI, 2010). Ao mesmo tempo, questionou-se a veracidade de tais saberes e a sua postura ética perante o seu poder discursivo:…”

Section: Neurociências E Processos De Veridicção Na Pesquisa Educacionalunclassified

“…Da mesma forma, para Legnani (2010), aceitar a não dualidade mente-cérebro nos levaria a um tipo de cientificismo que desconsideraria a subjetividade do sujeito humano. Esse discurso médico e biológico da doença seria reducionista, se curvaria ao discurso capitalista e ajudaria nos lucros da indústria farmacêutica.…”

Section: Neurociências Aprendizagem E Processos De Subjetivação Na Pesquisa Educacionalunclassified

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Neurociências em educação no Brasil: uma leitura foucaultiana

Patrício¹

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2. CIÊNCIAS, BIOLOGIA E NEUROCIÊNCIAS: SABER, PODER E SER 3. SABERES NEUROCIENTÍFICOS NA DOCÊNCIA 3.1 Neurociências e processos de veridicção na docência educacional Aspectos históricos Antecedentes das neurociências Antecedentes dos encontros entre neurociências e educação Problemáticas da verdade sobre o ser aprendiz Cientificidade como pressuposto Díade mente-cérebro Sujeitos cerebrais Materialidades empíricas Neuromitologias Fisiologias do sistema nervoso 3.2 Neurociências, aprendizagem e processos de subjetivação na docência Aprendizagem somatizada dos sujeitos neuroquímicos Descrições neuroquímicas Usos das emoções Memória à sua serventia Exercícios da percepção, da atenção e das funções executivas Aprimoramento da inteligência Do desenvolvimento à aprendizagem (e vice-versa) Educação de todos os cérebros por toda a vida Cérebros imperfeitos aprendem Cérebros de meninos e meninas aprendem Cérebros plásticos aprendem Cérebros aprendem nas janelas de oportunidade Todos os cérebros plásticos aprendem por toda a vida 4. SABERES NEUROCIENTÍFICOS NA PESQUISA EDUCACIONAL Perspectivas históricas Neurociências e processos de veridicção na pesquisa educacional Neurociências, aprendizagem e processos de subjetivação na pesquisa educacional Perspectivas médico-psicológicas Neurociências e processos de veridicção na pesquisa educacional Neurociências, aprendizagem e processos de subjetivação na pesquisa educacional Perspectivas sociofilosóficas Neurociências e processos de veridicção na pesquisa educacional Neurociências, aprendizagem e processos de subjetivação na pesquisa educacional

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Neurociências em educação no Brasil: uma leitura foucaultiana

Patrício¹

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Crianças no contexto da Educação Infantil: diagnósticos para quê?

Souza,

Batista

2024

Educ. Anal.

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Este trabalho tem como objetivo apresentar dados que justifiquem o crescimento dos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Instituição de Educação Infantil. Assistimos há um aumento significativo nos diagnósticos nos últimos anos, indagamos então às problemáticas da inclusão de crianças com TEA nesse contexto. O nosso problema de pesquisa foi entender as razões desse crescimento e refletir sobre a tendência de epidemia. Para isso, a pesquisa utilizou uma metodologia de levantamento bibliográfico. No estudo, foram examinadas as relações entre o aumento dos diagnósticos com o capitalismo, a visão dos movimentos psicanalíticos sobre o TEA e as falhas na inclusão nas Instituições de Educação Infantil. Nosso artigo argumenta que é fundamental que as crianças sejam escutadas diante de suas falas, sintomas e vivências, onde o ponto de partida de reflexão deve ser a perspectiva do próprio sujeito com TEA. Outro eixo principal é papel do professor nesse processo, sugerindo uma humanização do olhar para as experiências das crianças analisando como a psicanálise pode contribuir significativamente. Como contribuição, oferece uma análise crítica sobre o crescimento dos diagnósticos do TEA e recomenda o auxílio individualizado, e a descredibilização de diagnósticos prontos e fechados que reduzem as crianças a meros fenômenos mercadológicos.

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Psicanálise E Inclusão Escolar: Um Redimensionamento Do Ideário Do Déficit

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