O presente artigo pretende investigar de que forma o psicólogo orienta seu trabalho pela teoria psicanalítica no âmbito das políticas públicas de assistência social, contextualizando o histórico dessas políticas no Brasil e destacando as contribuições da Psicanálise. A metodologia de pesquisa utilizada foi a revisão de literatura narrativa. Os resultados demonstram as regulamentações que facultaram a abertura de espaço para a atuação dos psicólogos nesse cenário. Adicionalmente, mostram que o psicanalista pode atender os sujeitos nessas instituições, considerando relevantes seu desejo, para além da demanda e da necessidade. Conclui-se que a Psicanálise contribui promovendo a transformação do rótulo daqueles que recebem assistência de "usuários" para "sujeitos", tendo em conta que há sujeito do desejo no sujeito de direito.