Este estudo teve como objetivo descrever as experiências vivenciadas pela primeira autora em uma ação pedagógica da Pós-graduação Lato Sensu Formação Especializada em Psicomotricidade Relacional, realizada em um CEMEI da cidade de Anápolis-Go com 12 crianças de 5 e 6 anos. Foram feitas 20 sessões nas quais a comunicação não verbal, o jogo simbólico e o brincar foram priorizados. Para isso, foram utilizados os materiais clássicos da Psicomotricidade Relacional: bolas, bambolês, cordas, bastões, tecidos, jornais e caixas de papelão. Como resultados, foi possível destacar minha evolução nas vivências propostas e, na maioria delas, obtive êxito e entrega corporal com uma evolução significativa no quesito da disponibilidade corporal e sociabilização. A partir das sessões e relatórios realizados, pude concluir que é fundamental e essencial para uma densa formação pessoal que estejamos preparados para trabalhar com os indivíduos que necessitam de uma intervenção psicomotora relacional, uma vez que iremos lidar com a comunicação tônica na qual o corpo participa ativamente, facilitando a expressão espontânea (emoções e sentimento) de cada sujeito. Então, tais vivências foram fundamentais para que eu pudesse atuar como psicomotricista relacional em formação, permitindo um vasto conhecimento e disponibilidade corporal, autonomia, criticidade e sensibilidade, a fim de promover um melhor acolhimento às pessoas que necessitaram de uma intervenção psicomotora. Palavras Chaves: Desempenho Psicomotor, Apego ao Objeto, Afeto, Crianças.