Resumo: O objetivo desse artigo é demonstrar o entrelace de princípios da Educação Ambiental Sistêmica e de modelos de desenvolvimento humano das infâncias como os fios propulsores nos quais contextos microssistêmicos tornam-se ambientes educativos. O Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner e a Vertente Sistêmica da Educação Ambiental são as bases das conexões intrínsecas: cultura e biologia comprovam que, os contextos ecológicos microssistêmicos são espaços educativos nas/para/com as infâncias.
Este artigo apresenta uma pesquisa calcada na Bioecologia do Desenvolvimento Humano que analisou instituições de acolhimento sob o olhar das crianças de 7 a 12 anos. Para tanto, realizou-se coleta documental, inserção ecológica e entrevistas reflexivas associadas ao registro fotográfico simultâneo. A metodologia priorizou a escuta atenta e o diálogo, respeitando a integridade, os valores morais e culturais da dinâmica das crianças em instituições. Para análise dos dados, foi utilizada a Teoria Fundamentada nos Dados com apoio do software Atlas.Ti. Resultados indicam que o lugar é percebido como disciplinar, de imposição de regras, de privação e ambivalências nas práticas educativas.Palavras-chave: Instituições. Percepção das Crianças. Infâncias. Análise Bioecológica.
Entrelaçar na pesquisa uma estratégia de intervenção pedagógica que seja capaz de apresentar influências na Educação Infantil e no Ensino Superior foi o mote do artigo. O objetivo da proposta foi apresentar uma estratégia pedagógica que potencializa o processo de aprendizagem e de desenvolvimento humano. A Psicomotricidade Relacional (PR) foi o mecanismo de intervenção nas pesquisas com crianças e estudantes de graduação, ambos no extremo Sul do Brasil. As sessões de PR na Educação Infantil e no curso de Licenciatura em Educação Física foram a tríade encontrada para construir pesquisas com as crianças e os adultos. O olhar por meio da teoria bioecológica apontam, na análise de dados, que as sessões de PR potencializam a imaginação, o faz de conta, a inventividade, a ludicidade, as relações, a organização, o planejamento, a reflexão, aspectos inerentes ao processo de aprendizagem e de desenvolvimento biopsicossocial. Portanto, trata-se de uma disciplina potente a ser ministrada no espaço do Ensino Superior para que o professor possa fazer uso desta no processo pedagógico no âmbito escolar, especialmente na Educação Infantil.
Cooperação, diálogo e ações interdisciplinares são essenciais para a existência de uma rede de proteção para crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Com este propósito foi criado o Programa de Intervenção Psicoeducacional visando formar educadores sociais e ambientais para atender e garantir a proteção integral às vítimas. Contou com a participação de 50 membros da rede intersetorial de um município do extremo Sul do Brasil. Teve por base teórica e metodológica a Bioecologia de Desenvolvimento Humano (BRONFENBRENNER, 2011). A análise dos dados identificou a inexistência de um trabalho em rede evidenciando a necessidade de uma capacitação permanente para potencializar práticas dialógicas, o que é urgente para construir conhecimentos e romper com a dicotomia entre reflexão e ação.
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