A incontinência urinária (IU) representa problema comum entre mulheres, comprometendo sua qualidade de vida. Teve-se, aqui, o objetivo de investigar a qualidade de vida de mulheres com queixa de incontinência urinária que buscaram atendimento médico em ambulatório de urologia, de um hospital de ensino. Foram entrevistadas 43 mulheres com queixa de IU, preservando-se os aspetos éticos de pesquisa em seres humanos. Obteve-se, como resultados, que a idade média foi de 50,7 anos, 62,8% referiram perda de urina entre 5 e 9 anos. Houve muitos relatos de danos físicos e psicológicos decorrentes da IU: 33,5% na interação psicossocial, 23,3% na vida sexual, 41,9% depressão e isolamento social, 27,9% alterações do sono, 76,7% relataram constrangimento por perda de urina. Concluise que os dados obtidos permitem o desenvolvimento de ações amplas no atendimento e orientação a mulheres com IU.