Psychological impact of liver transplantation on children's inner worlds

Abstract

We carried out an in-depth evaluation of psychosocial status in a sample of 18 children (mean age 6.8 yr, range 4.4-10.8 yr) who had suffered from severe liver disease and undergone orthotopic liver transplantation (OLT). Mean age at OLT was 3.4 yr. The assessment was psychoanalytically oriented and included individual sessions and testing procedures for children--the Children Apperception Test (CAT), the Weschsler Intelligence Scale for Children (WISC-R), the Weschsler Preschool and Primary Scale of Intelligence (WIPPSI), and the Human Figure Test--and a semi-structured interview with a separate questionnaire for parents. Patients were compared with an age- and gender-matched control group. The main findings in patients compared with controls were: IQ 91.6 (range 70-117) vs. 118 (range 94-135) (p<0.0001); immaturity of ego and drives (72.2% vs. 27.7%; p=0.018), fear of death (61.1% vs. 11.1%; p=0.04), anxiety of loss (50%, vs. 27.7%; p=NS), and depressive feelings (61.1% vs. 22.2%; p=0.04); a mild defect of body image (44.4% vs. 33.3%; p=NS) associated with recurrent representations of motionless (72.2% vs. 38.8%; p=NS) and inexpressive (88.8% vs. 16.6%; p<0.0001) human figures. Fantasies about OLT as a 'magic rebirth' or a 'body transformation' were detected in few patients (30%). Although a recurrent set of feelings, conflicts, and fantasies about OLT were expressed by children, individual specific psychological responses to this experience were often detected. In spite of the fact that approximately 50% of the parents mentioned emotional or behavioral disturbances of their child, only three parents were seriously concerned about this problem. The theme of transplantation was most often absent from communication between the child and their parents. Our results suggest that psychic 'working through' of the chronic liver disease and OLT experience is difficult for children. Further studies are necessary to verify whether changes of parental attitude to OLT as a 'family secret' may facilitate integration of the OLT experience in the child's personality development.

An Adolescent with Suicidal Behavior After Liver Transplant

“…[1][2][3] Depression appears to be the most prevalent psychiatric complication of OLT in adults, 1,2,4,5 whereas problems with important relationships is the most frequent psychological reaction in pediatric patients; 4 however, anxiety and depressive feelings are also common among children and adolescents. 6 To our knowledge, this case is the first report of suicidal behavior in a pediatric OLT patient. A report somewhat similar to the case described an 11-year-old girl with worsening dependency problems and emotional instability following liver transplantation for biliary atresia.…”

O impacto do transplante hepático infantil na dinâmica familiar

“…Isto ocorreu, provavelmente, pelo fato do tema mobilizar sentimentos persecutórios e culpa, assim como sentimento de dívida com o doador (Gritti et al, 2001;Masi & Brovedani, 1999;Wise, 2002). Além da dificuldade de falar sobre o doador, o assunto do transplante, segundo Gritti et al (2001), também tende a ficar freqüentemente ausente da comunicação entre a criança e os pais. No presente estudo apenas alguns genitores tiveram esta postura por acreditar que os filhos não entenderiam tais informações.…”

“…Outros, diferentemente do que aponta a literatura, procuravam conversar com as crianças e explicar tudo que estava acontecendo, na tentativa de auxiliar na adaptação à situação vivida. Desta forma, evitaram que o tema do transplante se tornasse um tabu, o que, segundo alguns autores (Anton, 2006;Gritti et al, 2001), teria conseqüências negativas, ao tornar o processo silencioso e solitário para a criança, dificultando a elaboração psíquica da experiência de doença crônica e transplante. Cabe ressaltar que esta diferença na atitude dos pais desse estudo, talvez possa ter se dado em função da influência da equipe de psicologia que têm destacado, nos atendimentos psicológicos que realizam sistematicamente, a importância da comunicação com estas famí-lias e das famílias entre si e com a criança.…”

“…Por exemplo, alguns estudos mostraram que o tema do transplante estava freqüentemente ausente da comunicação entre os pais e a criança (Gritti et al, 2001;Kärrfelt, Lindblad, Crafoord, & Berg, 2003). Isto porque os genitores se mostraram muito sensíveis a conversarem a respeito do transplante e principalmente sobre a morte do doador, por considerarem temas mobilizantes e difí-ceis de serem abordados.…”

“…Além disso, alguns pais acreditavam não ser possível para uma criança pequena entender os fatos envolvendo a doação e o transplante (Kärrfelt et al, 2000). Para alguns autores, a ausência de comunicação entre pais e filhos sobre o assunto -seja por razões culturais ou psicológicas -pode dificultar a elaboração psíquica da experiência de doença crônica e transplante, que tende a se tornar um processo silencioso e solitário (Anton, 2006;Gritti et al, 2001). Os achados de Kärrfelt et al (2003) sugeriram que, quando o transplante é um segredo na família, este pode se tornar uma experiência obscura e traumática para a criança.…”