“…Como o TEA não possui um marcador biológico único, o diagnóstico é clínico, de vendo ser realizado com base nos manuais de classificação internacionais, como o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM) e a Classificação Inter nacional de Doenças (CID) (Paula et al, 2012). Existem vários instrumentos de rastreio para a realização do diagnóstico em crianças, traduzidos e adaptados para a realidade brasileira: Autism Behavior Checklist (ABC), Autistic Traits Assessment Scale (ATA), Autism Screening Questionnaire (ASQ); Childhood Autism Rating Scale (CARS); Modified Checklist for Autism in Toddlers (MCHAT) (Backes, Mônego, Bosa, & Bandeira, 2014), Observação Estruturada para Rastreamento de Autismo (OERA) (Paula et al, 2017) e Autism Mental Status Examination (AMSE) (Galdino, Pegoraro, Saad, Grodberg, & Celeri, 2018). Paralelamente, há instrumentos diagnósticos considerados "padrão ouro", com destaque para a Autism Diagnostic Interview-Revised (ADIR) (Lord, Rutter, & Le Conteur, 1994) e o Autism Diagnostic Observation Schedule-Generic (ADOS) (Lord, Rutter, Dilavore, & Risi, 1999).…”