“…O "Inflow Occlusion" primariamente foi utilizado para correção de estenose das valvas semilunares, particularmente da valva pulmonar (AGHAJI;GALLEN;LITWIN, 1988;AWARIEFE;PAPPAS, 1983;HUNT et al, 1992;KIZILTEPE et al, 2003;MISTROT et al, 1976;ORTON, 1995;ORTON;BRUECKER;MCCRACKEN, 1990;SADE;CRAWFORD;HOHN, 1982;SLEIGH et al, 1986), a qual se mostrou uma técnica muito simples de ser aplicada e segura, se estendendo, hoje em dia, para outros tipos de correções, como estenose de valva aorta, septectomia atrial, colocação de enxerto na via de saída do ventrículo direito na atresia de artéria pulmonar (AGHAJI;GALLEN;LITWIN, 1988;BERNHARD et al, 1973;SINK et al, 1984), e para outras condições, nas quais o período de exposição intra-cardíaca não ultrapasse dois a três minutos, como na retirada de marcapassos transvenosos (BRODMAN et al, 1990;ODEGARD et al, 2004), coleta de fragmento de miocárdio para biópsia ODEGARD et al, 2004) e no tratamento cirúrgico de doenças cardíacas congênitas, como no caso relatado por Mitten, Edwards e Rishniw (2001) de dois cães apresentando Cor Triatriatum Dexter, os quais foram operados com sucesso com a técnica em questão. Ademais que os pacientes apresentem sinais de insuficiência cardíaca congestiva, ainda assim é possível submetê-los a este tipo de procedimento (MISTROT et al, 1976). Tokmakoglu et al (2002) relataram a retirada de trombo em átrio direito utilizando a técnica de "Inflow Occlusion", porém em duas etapas, com paradas circulatórias de um minuto e meio, e um minuto, respectivamente.…”