O HIV surgiu no começo da década de 1980 e tornou-se ligeiramente um problema de saúde pública de magnitudes mundiais. A atuação do farmacêutico com as equipes clínicas em hospitais que cuidam de paciente portador do vírus do HIV tem ocasionado um aumento crescente da adesão pelo paciente, pois se sabe que o farmacêutico é o profissional imprescindível para acompanhar o paciente no decorrer de toda a sua trajetória de uso do medicamento. O presente artigo tem como objetivo: Apresentar a atuação do farmacêutico na adesão a Terapia Antirretroviral, na gestão do cuidado em HIV/AIDS. Para tal, realizou-se um estudo bibliográfico do tipo revisão de literatura, de caráter exploratório qualitativo, nas bases de dados: SCIELO, MEDLINE, PUBMED e LILACS, em que se selecionou apenas estudos publicados entre 2016-2021, na língua portuguesa, inglesa. Foi possível perceber que grandes avanços foram alcançados no Brasil em termos de legislação e acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral (TARV) desde a descoberta da AIDS, contudo, o sucesso terapêutico exige níveis elevados de adesão ao tratamento, que possui uma tendência maior quando a equipe multiprofissional conta com um farmacêutico que atua de forma clínica junto ao paciente. Assim, propõe-se mais conscientização sobre a necessidade de profissionais como o farmacêutico que está em linha de frente com seus conhecimentos farmacoterápicos no tratamento do HIV/AIDS.