Nos últimos anos, estudos realizados com maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg), mostraram que muitas propriedades funcionais foram encontradas em maior parte na casca deste fruto, principalmente relacionadas ao teor de fibras. Essas propriedades funcionais podem ser utilizadas para o desenvolvimento de novos produtos através da extração da farinha da casca do maracujá. Por este motivo que a indústria alimentícia, visando combater o desperdício e minimizar despesas econômicas, começou a produzir a farinha da casca do maracujá amarelo, tendo em vista garantir o aproveitamento do resíduo alimentar e melhorar a aceitabilidade entre os consumidores. O objetivo deste estudo é verificar o nível de aceitabilidade e a intenção de compra de alimentos produzidos com a farinha de casca de maracujá, em testes sensoriais realizados e publicados no formato de artigos, nas plataformas científicas mais populares no meio acadêmico. A metodologia utilizada obedece aos protocolos utilizados em revisões integrativas de literatura, com a seleção final de 12 artigos publicados entre 2015 a 2016 para a realização deste estudo. De acordo com os resultados, a verificação da aceitabilidade de produtos alimentícios elaborados com farinha da casca de maracujá mostrou-se positiva, mesmo com algumas formulações contendo na composição altas e baixas concentrações de farinha.