<p>O controle das doenças crônicas não transmissíveis é um desafio aos profissionais de saúde, devido à falta de conhecimento do paciente sobre a doença e o seu comportamento frente ao tratamento farmacológico e não farmacológico. Sendo assim o objetivo deste trabalho foi verificar o conhecimento sobre o tratamento e as atitudes de pacientes portadores de hipertensão e diabetes mellitus que frequentam uma farmácia comunitária. O estudo realizado foi quantitativo e transversal e a coleta de dados deu-se através do questionário <em>The Indian Health Service </em>(IHS), com modificações. As questões foram classificadas quanto a “adequada” ou “inadequada” de acordo com o conteúdo da resposta. Outras 3 questões possuíam como opção de resposta “sim” ou “não”. O estudo contou com a participação de 32 indivíduos, com a idade média de 63 anos e sendo 65,6% mulheres. A amostra foi composta por 100% de pacientes hipertensos e 65,6% relataram diabetes mellitus como comorbidade associada. Os medicamentos mais usados foram hidroclortiazida (56,2%), metformina (53,2%) e glibenclamida (37,5%). As questões “Por quanto tempo tomar”, “Que efeitos bons você pode esperar”, “Como sabe se este medicamento está funcionando?” Apresentaram maiores porcentagens de respostas inadequadas. Cerca de 90% dos entrevistados reconhece a importância do farmacêutico e 93,8% consideram a farmácia como estabelecimento de saúde. A orientação farmacêutica foi realizada a cada resposta inadequada emitida pelos entrevistados. Assim, conclui-se que é fundamental a realização da orientação farmacêutica dentro da farmácia comunitária a todos os usuários de medicamentos, principalmente aos portadores de doenças crônicas, pois possui esquemas terapêuticos complexos.</p>