A pesquisa objetivou avaliar a influência da Espondilite Anquilosante na qualidade de vida dos pacientes e o impacto de possíveis abordagens, por meio de revisão integrativa. Utilizou-se as bases de dados Scientific Electronic Library Online, Biblioteca Virtual em Saúde, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e PubMed. Foram analisados artigos publicados no período de 2010 a 2020 e selecionados conforme os critérios de inclusão e exclusão preestabelecidos. A amostra final foi constituída por vinte artigos. Observou-se que a produtividade, a mobilidade, a dor articular e o envolvimento do quadril foram as principais debilitações encontradas. Jovens adultos do sexo masculino permanecem sendo a população mais afetada, bem como o tratamento medicamentoso sendo a terapêutica mais utilizada, com destaque para o uso de Inibidores do Fator de Necrose Tumoral, Medicamentos Modificadores do Curso da Doença e Anti-Inflamatórios Não Esteroides. Entretanto, observou-se um uso crescente de intervenções não medicamentosas, como exercícios aeróbicos e fisioterapia, com ênfase na abordagem multiprofissional e na melhoria da qualidade de vida. O acometimento por Espondilite Anquilosante envolve sérios prejuízos funcionais aos pacientes acometidos, no entanto, a adoção de um esquema de tratamento multiprofissional e eficaz amplia a qualidade de vida dos pacientes. Palavras-chave: Espondilite anquilosante. Qualidade de vida. Reumatologia. Espondiloartrite. Perfil de impacto da doença.