O milho é uma das culturas agrícolas mais importantes no mundo e é necessário avaliar a deterioração das sementes em função do tempo de armazenamento afim de prolongar a vida útil do lote de sementes e garantir que as sementes de alta qualidade fisiológica sejam capazes de tolerar fatores adversos quando semeadas em campo. O tratamento químico de sementes é utilizado com o intuito de controlar patógenos e mantém a qualidade fisiológica de sementes sob armazenamento. Sabendo disso, objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho submetidas a tempo de tratamento químico e períodos de armazenamento. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no tempo 4 x 4, com quatro repetições. A parcela foi composta por quatro intervalos de tempo após armazenagem e as subparcelas por quatro períodos de avaliação após novo armazenamento. As amostras de trabalho foram tratadas industrialmente com C4 no período correspondente a coleta (0, 24, 48 e 72 h depois de retirada da refrigeração). Em seguida, foram novamente armazenadas a 10 ºC e avaliadas com 0, 30, 60 e 90 dias após o tratamento com C4. Foi realizado o teste de vigor a frio, germinação em areia e emergência a campo. O período de armazenamento e o tratamento químico não influenciaram na qualidade fisiológica das sementes de milho híbrido em estudo. Os resultados da pesquisa podem auxiliar os pesquisadores nos estudos futuros para novas cultivares de milho mais modernas e tecnológicas do mercado.