RESUMO A mandioca (Manihote sculenta Crantz) compõe a dieta de boa parte dos produtores rurais por possuir cultivo simples e adaptável a condições adversas, entretanto, possui lento desenvolvimento, ocasionando pouca proteção da superfície do solo ao redor da planta tornando-o suscetível a acentuadas perdas por erosão. A falta de manejo adequado e uso de material genético de baixo potencial podem interferir na sua produtividade. Deste modo, o presente estudo buscou avaliar a produção de biomassa (parte aérea e raízes) da cultivar BRS-Poti, estabelecida em local irrigado, adubado e capinado. O experimento foi conduzido no campo experimental da Associação Agropecuária do Vale do Acará (AAVA), no município de Tomé-Açu, Pa. Em um Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com dois tratamentos (manejo com tratos culturais e manejo convencional) e 55 repetições, das quais, 27 plantas foram consideradas como área útil, com espaçamento entre plantas de 1,0 x1,0 m. Aos 30, 90 e 120 dias após o plantio avaliou-se as variáveis: altura de plantas, largura da copa e diâmetro do caule. Aos 300 DAP também avaliou-se: largura e comprimento da 5ª folha, comprimento e diâmetro do pecíolo, peso fresco das folhas, peso fresco das hastes, peso seco das folhas, índice de colheita, peso fresco e seco das raízes comerciais. Os dados foram submetidos à análise de variância, a 5% de probabilidade, e as médias comparadas pelo teste F, utilizando-se o software estatístico SISVAR. Os incrementos em produção foram significativamente superiores mediante aplicação dos tratos culturais com uma produção de 41,32 t ha-1 de raízes. Palavras-chave: manejo, adubação, conservação do solo.

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RESUMO -A Copaíba (Copaifera langsdorffii) é uma espécie amplamente utilizada para reflorestamento. A coleta dessas sementes para comercialização está frequentemente ligada às atividades de comunidades coletoras que sobrevivem desse comércio. Considerando as limitações em termos de tecnologia para o beneficiamento dessas sementes, o presente trabalho teve por objetivo o estudo de metodologias simples de secagem que atendam às restrições enfrentadas por essas comunidades e que tenham pronta aplicação. As metodologias estudadas foram a secagem solar, secagem em estufa a 40°C e 50°C e a secagem por luz infravermelha a 40°C e 50°C. As curvas cinéticas de secagem permitiram avaliar que a secagem por luz infravermelha apresentou melhor desempenho baseado no tempo de secagem. Foi possível observar que a secagem solar não é adequada em função do maior tempo para se atingir a umidade de equilíbrio, incapacidade de controle térmico e da sua dependência de fatores externos. INTRODUÇÃOUma nova despesa deve ser considerada no orçamento do produtor rural: a do reflorestamento das Áreas de Proteção Permanentes (APP) e de Reserva Legal (RL). O Ministério do Meio Ambiente estima que 35 milhões de hectares no país tenham de ser restauradosreplantados ou induzidos à recuperaçãopara que as fazendas atendam às normas do novo Código Florestal, e o preço dessa conta pode chegar a R$ 350 bilhões, calculados a partir do custo médio do reflorestamento com mudas (R$ 10 mil por hectare) (Taguchi, V.; 2015).Entretanto, não há sementes disponíveis para suprir essa demanda. A mão de obra disponível para a coleta de sementes é rara e há poucos viveiros de mudas nativas regularizados no país, o que torna evidente a existência de um nicho de investimento pouco explorado. Do ponto de vista acadêmico, poucos estudos podem ser encontrados na literatura encarando essas sementes como um produto que necessita de beneficiamento, processamento e armazenagem.Considerando a natureza das comunidades coletoras, é imperativo que as alternativas de processamento dessas sementes sejam constituídas de métodos simples de secagem, uma vez que há uma necessidade de adequação à realidade dessas comunidades.