Cultivares de alho produzido em Portalegre, RN, Brasil.
Fotos: W.A.R. Lopes
RESUMOO armazenamento pós-colheita pode ser um instrumento útil para que os produtores de alho proporcionem produtos de boa qualidade, com preços acessíveis para os consumidores, não apenas no momento da colheita. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar as mudanças nas propriedades físico-químicas do alho comum e nobre, durante o tempo de armazenamento, em condições ambientais. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pelas cultivares de alho: BRS Hozan e Roxo Pérola de Caçador e as subparcelas foram representadas pelo tempo de armazenamento: 0, 30, 60, 90 e 120 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliadas: perda de peso, índice de chochamento, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável, pungência, sólidos totais e índice industrial. Com o tempo de armazenamento, houve aumento na perda de peso, índice de chochamento e acidez titulável, além de redução no pH, relação SS/AT e índice industrial, para as duas cultivares avaliadas. O alho manteve o padrão ideal para consumo até os 120 dias de armazenamento, para ambas as cultivares. A cultivar Roxo Pérola de Caçador teve potencial de armazenamento superior a cultivar BRS Hozan.Palavras-chave adicionais: Allium sativum L., armazenamento pós-colheita, sólidos solúveis, pungência.