Analisar os fatores associados ao conhecimento de pessoas leigas acerca do suporte básico de vida. Estudo epidemiológico, descritivo, de corte transversal, desenvolvido com 65 funcionários de um Campus da Universidade do Estado da Bahia. Os dados foram coletados nos meses de fevereiro e março de 2019 e tabulados no software IBM SPSS versão 21.0. A análise foi realizada através de frequências descritivas, teste qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, adotando um grau de significância de 95% e valor de p <0,05. Observou-se que 67,7% dos participantes não sabem o que é suporte básico de vida, 61,5% não se sentem preparadas para agir em emergência, 58,5% não saberia como facilitar a respiração de uma vítima, 64,7% não sabem a quantidade de compressões realizadas por minuto e 86,2% não sabem a função do desfibrilador externo automático. No que se refere aos fatores associados, o conhecimento sobre suporte básico está associado a ser docente, (p=0,005), sentir-se preparado para atuar em situações de emergência (p=0,001), saber como facilitar a respiração da vítima (p=0,000), saber o local de realização das compressões torácicas (p=0,013). O estudo levanta a necessidade de maior capacitação de pessoas leigas acerca do suporte básico de vida para que possam assistir adequadamente as vítimas de parada cardíaca em ambiente extra-hospitalar.