A garantia da padronização e qualidade dos grãos de arroz se devem às boas práticas de pós-colheita. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho operacional e a qualidade de grãos de arroz armazenados em silos secadores. O trabalho foi realizado numa unidade armazenadora composta por cinco silos secadores. Na primeira etapa, foram armazenados grãos de arroz em casca, com diferentes massas e alturas, analisando a movimentação de ar e a temperatura. Na sequência, avaliou-se a movimentação do ar no interior da massa de grãos para diferentes processos de peneiramento. Logo, realizou-se a coleta das amostras de arroz em onze diferentes pontos, para análise física dos grãos. Assim, as variações das alturas e a forma de processamento da massa de grãos influenciaram na pressão estática e no desempenho silos secador, reduzindo a capacidade de trabalho e interferindo na qualidade dos grãos. A eficiência da secagem dos grãos de arroz foi inversamente proporcional ao aumento da pressão estática, evidenciando secagem incompleta nas camadas superiores. A operação de peneiramento contribuiu na redução de impurezas e melhorou a distribuição da pressão estática das camadas de grãos, favorecendo a movimentação do ar. Os lotes de grãos de arroz não repeneirados apresentaram a formação de corredores de passagem de ar, prejudicando a secagem e a qualidade dos grãos. Concluiu-se, para que o sistema silo secador tenha eficiência operacional é fundamental homogeneizar os teores de água dos grãos, eliminar totalmente as impurezas e matérias estranhas através de rotinas de peneiramento.