A Doença de Alzheimer - DA, constitui um tipo de demência incurável e degenerativa que afeta aspectos cognitivos, interferindo nas atividades da vida diária das pessoas acometidas pela doença. Emergem diversos fatores de ordem econômica, cultural, social, entre outros, que incidem no processo de saúde e doença em termos de atendimento das necessidades da pessoa doente. Mediante tais pressupostos, a pesquisa realizada objetivou analisar como aspectos ligados à pobreza influem na gestão da Doença de Alzheimer, para dar visibilidade a necessidade de acesso às políticas de proteção social. A pesquisa teve foco qualitativo, sendo a coleta de dados de tipo bibliográfica cujo recorte se deteve nas categorias pobreza e saúde. Foi utilizado, enquanto instrumento de coleta de dados, roteiro norteador. Os dados foram sistematizados via análise de conteúdo. O recorte epistemológico da análise tem o método dialético crítico como o mais apropriado para o entendimento do problema abordado. Em termos de resultado, destaca-se a necessidade de ampliação de políticas de proteção social que incidam em prol do combate à pobreza, considerando-a na sua perspectiva multidimensional, logo, vai além da falta de recursos materiais e renda. Considera-se, ainda, ser indispensável a articulação intersetorial dos serviços e políticas públicas que garantam à população os direitos fundamentais para uma subsistência digna, levando em consideração que os casos mais graves de saúde possuem relação com uma qualidade de vida inadequada, como é o caso da Doença de Alzheimer.