O presente artigo apresenta resultados de pesquisa que buscou investigar como os serviços de saúde podem (in) visibilizar atendimento ao público LGBTQIA+. O tema torna-se relevante à medida que discute a necessidade de acolhimento qualificado, bem como sua implicação na vida de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros que buscam acessar serviços de saúde e que de alguma forma podem acabar sofrendo algum tipo de violência – nem sempre intencional - profissional ou institucional. Realizou-se pesquisa qualitativa via amostra intencional, onde foram realizadas entrevistas com onze integrantes da comunidade LGBTQIA+. Os dados foram analisados via análise conteúdo à luz do método dialético crítico. A partir dos dados coletados e reflexões geradas, fica evidente que cotidianamente ocorrem ações caracterizadas como LGBTQIAfobia. Não raro, no acolhimento perdura questões preconceituosas e de desrespeito a dignidade humana. Fica evidente, a necessidade de capacitações, diálogos e respeito à legislações que aparam o atendimento em saúde de forma ampliada.
De forma geral, quando se reflete sobre questões familiares, não raro, independentemente das concepções de família que se tenha, emergem discussões sobre parentesco e herança na passagem de costumes, tradições, religião, afetos etc. Assim, de uma forma ou de outra, espera-se que “carreguemos” algo da família biológica e/ou de origem. Porém, quando essa “herança” está atrelada a uma doença genética o cenário pode se tornar conflituoso. Nesse sentido, objetivamos tecer considerações sobre de que maneira a possibilidade de herdar uma doença genética pode repercutir nos sujeitos que vivenciam a experiência do adoecimento de um familiar. Metodologicamente, optou-se pela abordagem qualitativa via estudo de caso e pela realização de entrevista com apoio de roteiro semiestruturado. A narrativa da interlocutora, assim como estudos que abordaremos, mostram que exames e aconselhamento genético não são suficientes, diante da multiplicidade de sentimentos como insegurança, medo e angústia, atrelados à chamada “herança misturada” e ao pensar sobre adoecimento genético. Palavras-chave: Parentesco; Hereditariedade, Adoecimento Genético
Neste artigo, objetiva-se dar visibilidade aos mecanismos de orientação ao exercício profissional por meio da sistematização dos documentos produzidos pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) em decorrência da pandemia de COVID-19. O artigo apresenta resultados obtidos via pesquisa qualitativa documental, a partir de fontes de coleta de dados de domínio público. As informações foram tratadas via análise de conteúdo sob uma perspectiva dialético-crítica. Os documentos expedidos pelo CFESS e ABEPSS, durante a pandemia, demarcam a direção e a orientação ao exercício profissional, que tem como norte a análise crítica da conjuntura e da realidade ora apresentada. Clama-se para que os/as assistentes sociais se posicionem de forma crítica frente ao cenário de agravamento das expressões da questão social e que tenham o compromisso de propor e executar intervenções concatenadas com seus princípios ético-políticos, com destaque à defesa intransigente dos direitos sociais da classe trabalhadora, por ser uma parcela da sociedadeque mais está exposta às múltiplas situações de desproteção social na pandemia.
O presente relato de experiência problematiza as intervenções realizadas pela Equipe Volante do Sistema Único de Assistência Social no município de São Borja – Rio Grande do Sul – durante a pandemia do novo coronavírus. O referido programa de proteção social destina-se a atender territórios ou áreas de difícil acesso. A abordagem metodológica foi de viés qualitativo, por meio da observação participativa e pesquisa-ação, sendo adensada via levantamento bibliográfico de obras que dialogam com o tema de discussão proposto. Conclui-se que a Equipe Volante encontra dificuldades em promover a proteção socioassistencial no território da zona rural diante do contexto pandêmico, mas, ao mesmo tempo, torna-se um serviço essencial na mediação e fortalecimento da rede de proteção social.
Considerando o aumento dos índices da Doença de Alzheimer (DA) em todo mundo, emergiu o desejo de suscitar reflexões quanto ao atendimento público ofertado às famílias e às pessoas que convivem com DA. O artigo pretende revelar o dilema vivido pelas famílias que necessitam de atendimento público especializado para DA, em suas mais diversas peculiaridades e particularidades. Apontar também relatos oriundos de pesquisa qualitativa, com reflexões complementadas via levantamento bibliográfico e legislativo. Em termos de resultado, a análise indica que é nítida a responsabilização familiar, em detrimento a um Estado que deveria garantir as mínimas condições de qualidade de vida tanto para as pessoas que convivem com a doença quanto para os/as acometidos/as por ela As famílias vivem em constante angústia e desesperança, o que é acirrado tanto pela falta de compreensão da doença em sua totalidade, quanto pela ocorrência de períodos de crise de seus familiares, uma vez que não têm sido ofertados os serviços especializados – mesmo nos Centros de Atenção Psicossocial em Saúde Mental – que um paciente com DA requer. Assim, deve a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) se adequar à realidade que o impacto da DA causa – para além da culpabilização das famílias –, tendo em vista que aquela assistência é própria da dignidade da pessoa humana.
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