Este estudo tem como objetivo geral, analisar a experiências de uma pessoa transexual como usuária do SUS, através de sua vivência com a rede de cuidado do sistema de saúde do Brasil (SUS), apontando as barreiras vividas e seus motivos. Realizou-se uma entrevista, através de uma plataforma online, com uma mulher transexual de 25 anos, moradora do Rio de Janeiro. Na análise da entrevista, a invisibilidade dada as necessidades específicas de saúde de mulheres transexual, com grande destaque ao desrespeito de muitos profissionais em utilizar seu nome social, e a transfobia institucional, gera sentimento de exclusão social e negação de direito à saúde. Salienta-se que os profissionais da enfermagem, como precursores da promoção de saúde, devem estar aptos a cuidar das demandas e necessidades de saúde das pessoas transexuais, primando pelos princípios basilares do SUS. O estudo buscou evidenciar, aos profissionais de saúde, as consequências de atos transfóbicos, que se traduzem em (des)cuidado às pessoas transexuais, além de contribuir para os estudos referentes a diversidade de gênero, agregando conhecimento para a área.