Objetivou realizar a caracterização do queijo azul com aplicação de quitosana. Para isto foram produzidos seis queijos azuis, sendo três controles (sem quitosana) e três tratamentos com quitosana. Foi realizada análise sensorial com 90 dias de maturação, análises microbiológicas e físico-químicas dos queijos azuis produzidos no tempo 0 de produção e com 60, 90 e 120 dias de maturação. Na análise sensorial houve diferença entre os queijos sem e com quitosana no sabor salgado, sendo o queijo com quitosana mais bem avaliado, apresentando pontuação de 6,40, na escala hedônica de 1 a 9 pontos, contra 5,85 pontos do queijo sem quitosana. Nas análises microbiológicas, os queijos azuis com quitosana não apresentaram crescimento de microrganismo patogênico. Não houve diferença entre os tratamentos para análise de gordura no extrato seco, com valores médios de 55,24 e 55,20 % para os queijos sem e com quitosana, respectivamente. O teor médio de umidade foi de 51,75 e 49,26 % para queijos sem e com quitosana, nesta ordem, apresentando diferença entre os tratamentos. A presença da quitosana favoreceu o sabor salgado do queijo azul e colaborou com a qualidade microbiológica deste produto sem comprometer a atividade do Penicillium roqueforti.