Quotidian of accompanying family members in an environment of care: the emergence of hospital tribes

Abstract

OBJECTIVE Understand the quotidian relationships of accompanying family members in an environment of care, which are close to the metaphor of a tribe in hospital environment. METHODQualitative study with data gathered from semi-structured interviews and observations with 16 family members accompanying hospitalized individuals with dependence on self-care. Data were submitted to thematic analysis, and analyzed through the metaphor of "tribe" proposed by comprehensive sociology. RESULTS Family members build up social clusters around caring, where we find traits typical of tribes: emotional ambience; solidarity based on links of sympathy and mutual assistance; an affectual nebula in the process of interaction; a logic of fusion in tactile relations; and communion/religiosity in the process of connecting in a collective identity. CONCLUSION In the presence of tragedy, families build social clusters similar to tribes having care as a totem.

Enfermagem sob a ótica de cuidadores principais de indivíduos com doença crônica no ambiente hospitalar [Nursing as seen by primary caregivers of individuals with chronic disease in the hospital environment]

“…Estudos têm mostrado que a atuação dos cuidadores produz resposta positiva ao regime terapêutico e reabilitação do paciente 3,[5][6][7] . Todavia, recorrentemente, as equipes de saúde não compreendem, ainda, a real necessidade e o potencial que o cuidador possui para a recuperação do paciente 8 .…”

“…Verifica-se por alguns depoimentos a identificação do enfermeiro como um amigo, ou seja, como uma extensão de sua unidade familiar. 7,12 . Para exercer, de fato, a profissão enfermagem é necessário conhecimento científico, habilidades psicomotoras e atitudes proativas, bem como a sensibilidade de ser e estar com o outro, em uma relação de coparticipação no cuidado…”

“…Atualmente, entre os estudiosos, parece ser unâ-nime a necessidade de os trabalhadores da enfermagem reconhecerem e assumirem um plano de assistência não apenas ao paciente sob seus cuidados, mas também para sua rede familiar 2,5,8,20,21 , especialmente se os indivíduos são cuidadores principais de pacientes adultos com doenças crônicas 5,7 . É preciso que os profissionais de saúde compreendam que os familiares também possuem suas necessidades, que precisam ser atendidas.…”

“…O familiar identifica o enfermeiro como o profissional responsável pela capacitação e orientação da família, e espera receber mais informações desse profissional, o que implica atenção e cuidado [6][7][8]10 . Assim, torna-se extremamente relevante a efetivação de projetos de educação em saúde para qualificar o indivíduo cuidador para a execução de atividades de vida diária no hospital, algo ainda incipiente no Brasil, mas já desenvolvido há 11 anos em um hospital da Região Centro-Oeste…”

The Family Quotidian: The Stage of Experience of the Illnesses of a Young Adult

“…3,4 O quotidiano, por sua vez, está diretamente implicado no processo de adoecimento familiar, uma vez que é compreendido como tempo-lugar onde se concretiza o estilo de vida, definem-se crenças, valores, significados, comportamentos, cultura e símbolos, por meio das relações e interações com o outro ao longo do ciclo vital.…”