Rádios comunitárias no Brasil: entre a clandestinidade e a relevância social

Abstract

As primeiras rádios comunitárias surgiram no Brasil na década de 1980 como uma vertente de diversos movimentos de transmissões radiofônicas ilegais que aconteceram a partir dos anos 1970 sob inspiração das chamadas rádios piratas europeias. Embora já inseridas na legislação específica para os serviços de radiodifusão, ainda existem muitas rádios funcionando ilegalmente no país. Este trabalho verifica o panorama atual do rádio comunitário no Brasil evidenciando seu surgimento clandestino e buscando suas especificidades através do estudo de caso de uma rádio com características de emissora comunitária que funciona clandestinamente há quase duas décadas no interior do país.

Rádios Indígenas: Brazil’s Indigenous Language Broadcasting Landscape

“…The media space in Brazil is fast changing, and the presence or absence of community radio serves as a revealing indicator of wider questions of access, empowerment, and inclusion. As Santos et al (2019) note, in Brazil "the regions that historically have the worst social indicators in the country-North and Northeast-are those that proportionally have fewer municipalities with official community radio stations." 23 While we have identified some of the obstacles to the further development of Indigenous-focused radio in this article, we choose to end on a note of hope, recognizing the growing strength of social media and online spaces supporting Indigenous causes, rights, advocacy and self-determination.…”

A sustentabilidade na visão de colaboradores de rádios comunitárias: estudo no semiárido do Piauí

“…Para Santos et al (2019), as rádios comunitárias podem prestar serviços para a população em que estão inseridas ao informar sobre os acontecimentos locais, ao dar visibilidade aos serviços de utilidade pública e estimular lazer e cultura. Já Bautista (2018) destaca que o papel da rádio é com interesse social como ator chave que pode gerar proposta de educação, seja ela formal ou informal.…”