Raízes do riso. A representação humorística na História brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio

O viaduto que não caiu: a cidade como perda em Adoniran Barbosa

“…16 Sobre Juó Bananére, consultar os trabalhos de Sylvia Helena de Almeida Leite (1996) e Elias Saliba (2002). 17 Conferir o depoimento de Elifas Andreato sobre a capa do LP comemorativo dos 70 anos de Adoniran Barbosa, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=XtxP6PjG-lU.…”

O humor politico nas marchinhas de carnaval

“…Quanto mais interditada e proibida a tendência inconsciente do conteúdo latente de um dito humorístico, maior será o prazer que ele desperta: um riso ou uma gargalhada? Nesse sentido, Saliba (2002) diz que podemos caracterizar a representação humorística como o esforço de desmascarar o real, de captar o indizível, de surpreender o engano dos gestos estáveis. A representação humorística é também a efemeridade presente na anedota, o ouro do instante.…”

Abrindo as Frestas:

“…As constantes e intensas denúncias podem ser revisadas a partir de diversos impressos da época, mas foram separados alguns documentos da revista O Malho. Antes, por se tratar de uma revista ilustrada interessada na "desordem",Saliba (2002) salienta que, durante a chamada "Belle Époque", surgiu uma narrativa humorística que cumpre o papel de conectar o brasileiro com a própria sociedade. E uma dessas formas de conexão era apontar que as promessas de modernização republicana não cumpriam com o que o autor chama de "humor da desilusão republicana".…”