A contribuições de Rezende 1 enriqueceram o texto do estudo "Impacto da fisioterapia no tratamento da vertigem" 2 , principalmente trazendo outras referências com enfoque semelhante. Foram realizadas algumas mudanças conforme sugestões do revisor.As principais observações feitas foram principalmente sobre tópicos dentro do assunto que poderiam ter sido aprofundados ou subsidiados por outros estudos. À despeito da abrangência do assunto, ocorre restrição na quantidade de referên-cias permitidas por qualquer periódico de saúde, exigindo mais objetividade e seleção de estudos por relevância. As citações, como em qualquer artigo, baseiam-se também no referencial teórico consultado pelos autores e, além disso, sabe-se que o esgotamento das fontes bibliográficas é uma ta impossível.As contribuições de Rezende 1 complementaram alguns aspectos do estudo para o leitor e principalmente apontaram outras referências para possível consulta.No entanto, o escopo do trabalho não era descrever detalhadamente a disfunção vestibular, havendo outros estudos específicos para esta finalidade 3,4 . Os principais recursos fisioterapêuticos utilizados no estudo foram descritos e fundamentados conforme referenciais e, da mesma forma como acima, outros estudos sempre estão disponíveis e não foram citados no trabalho original, como o de Nishino et al 5 .O processo de avaliação e reavaliação dos pacientes foi diário, ao longo das sessões de tratamento, baseada em critérios clínicos usuais e nas queixas dos pacientes.Os atendimentos ocorreram em um ambiente clí-nico real, conforme a prática clínica convencional vigente no sistema de saúde brasileiro e baseado no ressarcimento do serviço principalmente pela saúde complementar.Alguns destes aspectos compõem característi-cas dos chamados estudos pragmáticos 6 , destinados a avaliar a efetividade do tratamento proposto em situações mais próximas da realidade dos serviços de saúde.A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) não foi usada de forma integral neste estudo, seja como paradigma de prática, seja como quantificador das disfunções. Foi utilizada apenas como instrumento de unificação de linguagem ao descrever os principais sinais e sintomas encontrados nos prontuários, sendo este um de seus principais objetivos 7 . A relação entre disfunção cervical e vertigem, conforme exposto no artigo, ainda é muito controversa na literatura e gera debates entre os pesquisadores. Há consenso informal entre as autoridades da área que os mecanismos de gênese da vertigem chamada cervicogênica não foram suficientemente esclarecidos, motivo pelo qual chamamos este tipo de condição de vertigem inespecífica. As sugestões da revisora sobre o assunto são válidas.