A realidade aumentada sai das obras de ficção científica e entra, cada vez mais, no cotidiano imediato das pessoas; e, espelhando as mudanças que sofre a sociedade, a escola também acolhe essa tecnologia. Destarte, esse trabalho busca compreender como tem se dado a implementação de práticas que lancem mão da realidade aumentada no contexto da educação básica brasileira, conhecendo os seus instrumentos, métodos de ensino, avaliação, áreas do conhecimento e níveis de educação em que ocorre o uso. Para isso, usa o método de mapeamento sistemático de literatura e justifica-se não só em conhecer o paradigma de aplicações, mas em identificar lacunas de pesquisa pouco exploradas que podem ser endereçadas por estudos posteriores. As principais conclusões deste estudo versam sobre o grande número de trabalhos que usa a realidade aumentada de maneira demonstrativa, que poucos trabalhos avaliam o conteúdo trabalhado, escassez de trabalhos que versam sobre a área de linguagens ou as ciências humanas e a preferência pelo uso dos smartphones, pela tecnologia baseada em marcadores, os conteúdos de Física e o ensino médio como contexto de aplicação. Como resultado, essa pesquisa visa difundir e incentivar os professores que pretendem usar a realidade aumentada em suas práticas pedagógicas.