Recognition versus disclosure: evidence from fair value of investment property

Abstract

The application of International Accounting Standard 40, Investment Property, in the European Union created a unique setting to study the implications of a decision to recognize versus disclose financial statements' items, because in this setting recognized and disclosed investment-property-related amounts share a common measurement base, i.e., fair value. I use this setting to (1) explore a firm's choice to recognize versus disclose fair values of investment properties, (2) test whether recognized and disclosed amounts are valued equally by investors, and (3) determine whether these amounts exhibit equivalent associations with future financial outcomes. To correct for self-selection concerns and assure I compare analogous amounts, I develop a selection model and construct investment-property-related amounts that differ only in whether their components are recognized or disclosed. I find that (1) contractual and asset-pricing incentives help to explain the recognition versus disclosure choice, (2) investors place smaller valuation weights on disclosed amounts, and (3) recognized and disclosed amounts exhibit statistically equivalent associations with future changes in net rental income and cash flows from operations. Taken together, the evidence suggests that managers are opportunistic in making the recognition versus disclosure choice and that even when recognized and disclosed amounts share an equivalent measurement base and are equally relevant for future financial outcomes, investors weight disclosed information less heavily in determining a firm's value.Keywords Recognition versus disclosure Á Fair value of investment property Á Analogous amounts Á Value relevance

Escolhas Contábeis: reflexões para a pesquisa

“…Com base nas correntes teóricas apresentadas, vários estudos empíricos foram desenvolvidos no intuito de testar as perspectivas e hipóteses das teorias, relacionando: (i) múltiplas escolhas contábeis a incentivos econômicos e contratuais (MISSONIER-PIERA, 2004; ASTAMI; TOWER, 2006); (ii) escolhas contábeis a reivindicações contratuais implícitas dos stakeholders, com base na hipótese da reputação (BOWEN; DUCHARME; SHORES, 1995;1999) GORDON et al, 2013;HALLER;WEHRFRITZ, 2013;MURCIA et al, 2013;PERRAMON, 2013;FREITAS, 2014;BAIK et al, 2015;ISRAELI, 2015;PINTO;MARTINS;SILVA, 2015).…”

“…Em termos práticos, o número de países que passaram a utilizar o International Financial Reporting Standards (IFRS) para elaboração e divulgação de relatórios contábeis aumentou muito nos últimos anos (http://www.ifrs.org/Use-around-theworld/Pages/Jurisdiction-profiles.aspx, atualizada em 6 de junho de 2016), o que motivou ainda mais as pesquisas sobre escolhas contábeis, notadamente na Europa (QUAGLI; AVALLONE, 2010;LOURENÇO;CURTO, 2010;MARTÍNEZ;MARTÍNEZ;DIAZARAQUE, 2011;NOBES, 2013;ISRAELI, 2015). Isso ocorreu porque o IFRS, por pretender ter aplicação global, é baseado em princípios, o que aumenta sobremaneira o poder discricionário dos elaboradores das demonstrações contábeis, já que cada país, cada mercado, cada cultura, cada religião, cada ambiente institucional é distinto, exercendo pressões distintas sobre as escolhas contábeis.…”

Escolhas contábeis e características corporativas de empresas de grande porte na adoção do IFRS em duas etapas: diagnóstico e análise

“…Murcia et al (2013), Gordon et al (2013), Costa e Freitas, (2014), Baik et al (2015), Israeli (2015).…”

“…Quadro 9 -Conclusões do terceiro conjunto de hipóteses 152 GORDON et al, 2013;MURCIA et al, 2013;COSTA;FREITAS, 2014;BAIK et al, 2015;ISRAELI, 2015).…”

“…Em outra linha, Israeli (2015) discute sobre o reconhecimento ou o disclosure do valor justo das propriedades para investimento na Europa, tendo em vista que a escolha de mensuração pelo custo resulta apenas na divulgação do valor justo. Esse autor mostrou que incentivos contratuais e precificação de ativos ajudam a explicar a escolha pelo reconhecimento em relação à escolha de divulgação, ou seja, tais fatores estão relacionados à mensuração das propriedades para investimento (e consequente reconhecimento) pelo valor justo.…”