“…Os sintomas depressivos foram mais intensos em pacientes com crises recorrentes e que tiveram dificuldade em continuar com o tratamento devido a questões financeiras. Segundo LUNARDI et al(2021), indivíduos do sexo feminino apresentaram maior frequência de crises convulsivas, falta de acesso à medicação e falta de renda.O estudo de Millevert et al(2021) demonstrou que a diminuição da qualidade de vida de pacientes com epilepsia devido a dificuldade no acesso ao tratamento ou ao tratamento inadequado reproduziu-se, também, na Europa e, por isso, não configura uma situação isolada na América. Foi levantado, inclusive, que muitos pacientes apresentaram quadros depressivos e de ansiedade associados também ao medo de que a epilepsia estivesse associada a um fator de risco da COVID-19, aumentando a resistência dos pacientes em procurar ajuda médica.…”