2002
DOI: 10.1590/s0104-83332002000100010
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Redes de subcontratação e trabalho a domicílio na indústria de confecção: um estudo na região de Campinas

Abstract: ResumoEste artigo tem como propósito discutir as redes de subcontratação e os novos "usos" do trabalho a domicílio como elementos centrais do processo de reestruturação do setor de confecção nos anos 90, bem como seus impactos sobre as condições de trabalho e saúde das mulheres trabalhadoras. Para isso, partimos de uma pesquisa realizada na região de Campinas/SP, que contemplou o estudo de empresas de confecção de pequeno e médio porte, como também uma extensa rede de subcontratação, que tem na sua ponta infer… Show more

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“…O trabalho em domicílio, presente desde os primórdios da indústria, foi retomado, nos anos 1990, de forma acentuada e como resposta à crise econômica brasileira, cuja deterioração das condições de emprego atingia principalmente a mão de obra feminina (ARAÚJO & AMORIM, 2000;LEITE, 2004).…”
Section: O (In)visível Trabalho Feminino Operário Em Domicílio E O DIunclassified
“…O trabalho em domicílio, presente desde os primórdios da indústria, foi retomado, nos anos 1990, de forma acentuada e como resposta à crise econômica brasileira, cuja deterioração das condições de emprego atingia principalmente a mão de obra feminina (ARAÚJO & AMORIM, 2000;LEITE, 2004).…”
Section: O (In)visível Trabalho Feminino Operário Em Domicílio E O DIunclassified
“…No setor de comércio e reparação, metade dos trabalhadores é informal (52% cada sexo), a maior parte é conta-própria (53% dos homens e 59,5% das mulheres) e, também nessas atividades, a proporção de trabalhadoras não remuneradas, 13%, é maior que a proporção dos ocupados, 5,3% -mais que o dobro, de fato; na indústria de transformação, a maioria dos trabalhadores informais são empregados sem carteira (59%), enquanto a maioria das trabalhadoras informais trabalha por conta própria (69%), concentradas, pela ordem, na fabricação de artigos de vestuário e acessórios, têxteis e produtos alimentares e bebidas. Como tem sido observado, por vários autores/as (LIMA, 2009;NAVARRO, 2003;ARAÚJO;AMORIM, 2002;ARAÚJO;FERREIRA, 2009), nesses segmentos da indústria, há presença de trabalhos informais nas oficinas e pequenas empresas, bem como no trabalho a domicílio, os quais estão nas bases das cadeias de terceirização, o que indica uma dinâmica identificada com a nova informalidade.…”
Section: Informais: Atividades Econômicasunclassified
“…Fala-se inclusive de masculinização dos setores automatizados ou nos quais predominam máquinas computadorizadas (Rizek & Leite, 1998;Araújo & Amorim, 2002).…”
Section: A Percepção Das Trabalhadorasunclassified