“…No setor de comércio e reparação, metade dos trabalhadores é informal (52% cada sexo), a maior parte é conta-própria (53% dos homens e 59,5% das mulheres) e, também nessas atividades, a proporção de trabalhadoras não remuneradas, 13%, é maior que a proporção dos ocupados, 5,3% -mais que o dobro, de fato; na indústria de transformação, a maioria dos trabalhadores informais são empregados sem carteira (59%), enquanto a maioria das trabalhadoras informais trabalha por conta própria (69%), concentradas, pela ordem, na fabricação de artigos de vestuário e acessórios, têxteis e produtos alimentares e bebidas. Como tem sido observado, por vários autores/as (LIMA, 2009;NAVARRO, 2003;ARAÚJO;AMORIM, 2002;ARAÚJO;FERREIRA, 2009), nesses segmentos da indústria, há presença de trabalhos informais nas oficinas e pequenas empresas, bem como no trabalho a domicílio, os quais estão nas bases das cadeias de terceirização, o que indica uma dinâmica identificada com a nova informalidade.…”