“…8 E o desmatamento, conforme dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Por sua vez, as religiões, particularmente as tradicionais, disputam espaço com novos movimentos religiosos e visões laicas do mundo, criando um ambiente plural e conflituoso.Aguiar argumenta que a ocupação do espaço político por grupos religiosos é um sintoma da secularização sobre a qual discorreuBerger (2018), mas também uma forma de contraposição a essa tendênciacoisa também identificada porBerger (2001) como dessecularização. O paradoxo é que a mesma tecnologia que permite a tomada da palavra por minorias também permite o engajamento religioso em questões políticas, como uma mobilização contra ou a favor de uma lei, ou em torno de um candidato em eleição tal e qual ocorreu em 2018 e, mais recentemente, em 2022.Alguns autores comoMartins (2021) vão identificar no bolsonarismo traços de uma religião própria, na qual Bolsonaro seria identificado ao messias esperado e redentor, e seus fiéis eleitores identificados a idólatras: isso, obviamente, desde a perspectiva cristã pela qual o autor Em outubro de 2019, foi realizada em Roma a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica, que discutiu temas como a defesa e a evangelização da Amazônia, a proteção dos povos indígenas e o papel da Igreja na região. Esse encontro foi um marco na história da Igreja amazônica, e reflete a importância que a região tem adquirido nas discussões globais sobre a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos.…”