Na Odontologia, os exames complementares imaginológicos visam fornecer informações complementares ao diagnóstico, desta forma devido a sua praticidade, o dispositivo de raios-x portátil é cada vez mais utilizado pelos cirurgiões-dentistas na realização de imagens intraorais. Assim o objetivo do presente estudo é comprovar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, se existe segurança para o operador durante a realização de exames em aparelhos de raios-x portáteis odontológicos. A presente revisão integrativa da literatura teve como fonte de pesquisas as bases de dados Bireme, Scielo e Pubmed na busca de artigos, com pesquisas direcionadas para publicações que estudassem a dose de radiação a que operadores de aparelhos portáteis estejam exposto. Ao final da pesquisa 12 artigos foram selecionados. Durante a revisão literária foi observada que na execução dos testes os aparelhos de raios-x portáteis foram testados em conjunto com fantomas com dosímetros aderidos ou em proximidades com as áreas alvo em teste, com o intuito de avaliar a quantidade de dose de radiação a qual o profissional é exposto. Após leitura atenta dos artigos selecionados foi notado que os aparelhos portáteis emitem uma dose de radiação abaixo das aconselhadas como limite ocupacional, entretanto, com grande potencial de espalhamento pela natureza móvel, tendo seu uso indicado para ocasiões específicas, visando respeitar o princípio ALARA. Tal dose ainda pode ser diminuída com o uso de medidas de radioproteção. Conclui- se que estes aparelhos são seguros ao uso, mas estes devem ser restrito as situações em que um aparelho fixo não possa ser utilizado e com utilização adicional de EPIs.