O professor realiza, na maioria das vezes, um trabalho solitário, em meio a condições inadequadas para o desenvolvimento do seu trabalho, criando situações favoráveis ao estresse em que compromete seu aspecto biopsicossocial. Com o objetivo de identificar a incidência do nível de estresse no trabalho em professores universitários foi realizado um estudo transversal observacional descritivo. O estresse no trabalho foi aferido por meio da versão adaptada por Theorell do questionário JCQ (modelo demanda-controle) de Karasek, contendo questões para avaliar a Dimensão de Demanda Psicológica e de Controle, composta por 11 itens, e a Dimensão Apoio Social com 6 itens. Nos resultados encontrados dos 102 docentes pesquisados, 72,9% são do sexo feminino, 40% estão na faixa etária menor de 34 anos, 57,1% afirmaram não ter filhos e 58,6% se declararam brancos. Diante do que foi encontrado no questionário JCQ, 48,6% dos professores encontram-se no quadrante de Baixa exigência (baixa demanda e alto controle). Em vários estudos foram encontrados como resultados que os professores possuem alto nível de estresse no trabalho, sobretudo indivíduos do sexo feminino, sendo que as mulheres, quando comparadas aos homens, apresentaram médias maiores de desenvolvimento de doenças associadas ao trabalho. Ficou evidente que a maioria dos professores é do sexo feminino as quais se tornam um público diretamente exposta ao estresse, mostrando que essa população merece uma pouco mais de atenção.